sexta-feira, 28 de junho de 2013

Assunto: Ética e cidadania - 2º bimestre

Superlotadas, prisões brasileiras não fazem separação adequada de detentos, diz MP
por Pedro Peduzzi, da Agência Brasil publicado 27/06/2013 16:41
ANTONIO CRUZ/ABR

São Paulo – Inspeção feita no mês de março pelo Ministério Público (MP) em 1.598 estabelecimentos prisionais constatou que, além de superlotadas, a maioria dessas instituições não tem separado de forma adequada os presos, nem dado a eles suficiente assistência material, de saúde ou de educação. O relatório A Visão do Ministério Público sobre o Sistema Prisional Brasileiro, divulgado hoje (27) pelo MP, informa que, apesar de terem capacidade para 302.422 pessoas, tais estabelecimentos abrigam 448.969 presos, com déficit de quase 150 mil vagas e ocupação 48% acima de sua capacidade.
A superlotação ocorre em todas as regiões do país e em todos os tipos de estabelecimentos – penitenciárias, cadeias públicas, casas de albergado, colônias agrícolas ou industriais e hospitais de custódia, entre outros. O estudo não aborda as condições de carceragens, nem de custódias em delegacias porque estas serão objeto de levantamento próprio.
O MP constatou também que os presos não estão sendo separados de forma adequada. Em 79% dos 1.598 estabelecimentos, não há separação entre presos provisórios ou definitivos; em 1.078 (67%), não há separação em função dos regimes (aberto, semiaberto ou fechado); em 1.243 (aproximadamente 78%), não há separação entre presos primários e reincidentes; em 1.089 (68%), não há separação em função da periculosidade ou do delito; e em 1.043 (65%), presos de diferentes facções criminosas convivem sem separação.
A inspeção identificou a presença de grupos ou facções criminosas em 287 estabelecimentos, além de constatar que 91% dos estabelecimentos não separam os presos adultos dos idosos (acima de 60 anos).
Dos 1.598 locais visitados, em 780 não havia camas e 365 não tinham colchões para todos os detentos. Em 1.099 estabelecimentos, os presos não dispunham de água quente para banho e, em 636, não eram fornecidos produtos de higiene pessoal. Além disso, 66% dos estabelecimentos (1.060) não forneciam toalha de banho e em 42% (671) não havia distribuição de preservativos.

“Isso acaba favorecendo a geração de mercados paralelos nessas unidades”, ressaltou Roberto Antônio Dessié, coordenador do estudo e membro do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP). Faltam também bibliotecas em 968 (60%) instituições prisionais e espaço para prática esportiva em 756 (47%) delas. Em 155 estabelecimentos (10%), falta local para banho de sol.
Comentário: na minha opinião, todo mundo merece um pouco de respeito, mesmo quando está preso. O contrário do que acontece nas prisões do Brasil. Maioria delas têm má qualidade e pouca organização. Enquanto o certo seria, separar os presos em diferentes selas, todos estão misturados em celas quaisquer. Mais um defeito do nosso país. Puxa...

quinta-feira, 27 de junho de 2013

Assunto: Saúde e bem estar - 2° bimestre

Brasil escola
Contém Glúten


Diversos produtos alimentícios, principalmente salgadinhos e massas, apresentam no verso de suas embalagens o seguinte aviso: “Contém glúten”. Mas o que isso significa? Será que o glúten é tão perigoso assim?
O glúten é uma proteína presente no trigo e seus derivados. É importante na fabricação de pães, pois é a proteína que dá liga à massa, além de ajudar o pão a crescer. A farinha de trigo é a maior fonte de glúten para a nossa alimentação.
O fato de a embalagem de um produto alertar o consumidor sobre a presença ou não de glúten está ligado à doença celíaca. Os celíacos não produzem a peptidase, enzima responsável pela “quebra” do glúten. Assim, quando as pessoas com essa doença ingerem a proteína, as vilosidades do intestino delgado, que absorvem os nutrientes da alimentação se enfraquecem.

O enfraquecimento dessas vilosidades provoca irritabilidade, barriga dilatada, diarreia, anemia crônica, além de o doente perder bastante peso. Em razão dessa situação, foi aprovada no Brasil, em 1992, uma lei que obriga as empresas fabricantes de produtos que contêm glúten, a especificar em suas embalagens a presença da proteína.


comentário: É muito bom lermos essas reportagens sobre os alimentos e suas substâncias pois temos mais noção do que devemos comer mais e o que devemos comer menos.Alem de melhorar nossa saúde, melhora nossa sabedoria sobre os alimentos. Eu lia nas embalagens: contém glúten. Não fazia a menor idéia do que estava lendo, mas agora eu sei, graças á essa notícia.

quarta-feira, 26 de junho de 2013

Assunto: Educação - 2º bimestre

O xadrez deveria ser obrigatório nas escolas?                                          
Recentemente, uma lei foi criada na Armênia que obriga todas as crianças com seis anos ou mais a aprender xadrez nas escolas. O país acredita que isso fomentará o desenvolvimento intelectual e melhorará as habilidades de pensamento crítico dos alunos.
A Armênia tem motivos de sobra para acreditar no xadrez. O país trata os grandes mestres do jogo de tabuleiro como estrelas do esporte, os campeonatos de xadrez são exibidos em telas gigantes nas cidades, e as vitórias são comemoradas com o tipo de frenesi que ocorre na maioria dos países com o futebol.
O xadrez é nada menos do que uma obsessão nacional. A população pode ser de apenas 3,2 milhões de habitantes, mas a Armênia regularmente bate potências como a Rússia, a China e os EUA. Sua equipe nacional conquistou o ouro na Olimpíada Internacional de Xadrez em 2006 e em 2008. Além disso, o presidente armênio, Serzh Sargsyan, acaba de ser reeleito como presidente da Federação de Xadrez armênia.
Mas será que o xadrez realmente ajuda o desempenho acadêmico e melhora o comportamento das crianças, a ponto de valer a pena que seu ensino seja obrigatório?
Os defensores do xadrez têm algumas evidências de que sim. Um estudo de dois anos realizado nos EUA descobriu que a aprendizagem do xadrez melhora os índices de pontuação e desempenho em testes de leitura e interpretação no ensino fundamental.
Outro estudo concluiu que jogar xadrez pode aumentar as pontuações de QI, reforçar as competências de resolução de problemas, melhorar a memória e estimular o pensamento criativo.
Segundo cientistas, há muitas razões pelas quais o xadrez tem um impacto positivo sobre crianças da escola primária. Não só dá às crianças habilidades de pensamento e melhora sua memória, concentração e cálculo, mas as ensina a assumir a responsabilidade por suas ações.
Há também atitudes comportamentais e atributos sociais. As crianças apertam as mãos no início do jogo e, embora não seja um silêncio mortal durante a partida, a sala fica bastante tranquila e disciplinada.
Além disso, o jogo é uma atividade universal e inclusiva, que pode ser jogado em todos os padrões. Uma pessoa de 4 anos pode jogar com alguém de 104 anos. Pessoas que não podem andar podem ser atletas de primeira classe. Crianças negligenciadas por outros meios, por serem muito quietas ou fisicamente fracas, por exemplo, podem ser as melhores. Sem contar o fato de ser barato, por isso acessível até mesmo a crianças menos favorecidas economicamente.
Segundo pesquisadores, o jogo pode ser difícil para crianças novas, mas na idade de 6 elas já são capazes de entender. É o momento ideal para “selecionar” as pessoas com potencial. O xadrez usa o poder do cérebro, e não a experiência. Se uma criança é boa aos 6 anos, pode ser um grande mestre aos 12.
Seus defensores afirmam que o xadrez é um processo muito viciante, como uma droga positiva para as crianças. Mesmo quando é jogado online, é muito melhor do que videogame ou televisão.
Alguns especialistas, embora pensem que o ensino de xadrez nas escolas pode ser benéfico, acreditam que não é necessário torná-lo obrigatório. Há muitas outras coisas que poderiam se beneficiar de serem obrigatórias também, mas a questão é: seria adequado?
Na Armênia, o governo está batendo em uma porta aberta. O xadrez é super entranhado na cultura local. Em outros países que também incentivam o xadrez, como o Reino Unido, torná-lo obrigatório pode ter um efeito contrário, como desanimar as pessoas.
E os professores? O que acham disso? Muitos educadores percebem facilmente como o jogo pode ser uma ferramenta útil. O xadrez é uma habilidade: o que você tem a perder em estimular uma habilidade?



Comentário: O xadrez é um jogo que requer concentração, inteligência, atenção, e outras coisas que exercitam o cérebro. E a escola serve, nada mais nada menos para exercitar o cérebro. 
   Na minha opinião, o xadrez devia estar em todas as escolas. Os alunos que acham as aulas chatas, iriam adorar, afinal é divertido e estimula o cérebro, tanto quanto as aulas. Eu iria gostar se tivesse, na nossa escola.


segunda-feira, 24 de junho de 2013

Assunto: Ciências 2º Bimestre

10 de Junho de 201314h26 • atualizado às 14h44
Submarino faz raro registro do maior peixe ósseo do mundo
Raro peixe-remo foi registrado no Golfo do México entre 2008 e 2011



O peixe-remo, maior peixe ósseo do mundo - que adquiriu um status lendário entre cientistas devido à dificuldade de ser encontrado -, foi gravado em seu habitat natural pela primeira vez. Biólogos marinhos da Universidade do Estado da Luisiana registraram imagens do misterioso animal no Golfo do México. O peixe-remo (também chamado de rei-dos-arenques) foi avistado cinco vezes pela equipe, entre 2008 e 2011. Apenas agora, porém, um vídeo mostrando o registro foi divulgado.

O grupo de pesquisadores utilizou veículos não tripulados emprestados por empresas petrolíferas para encontrar esse peixe, que normalmente só é visto na superfície do mar quando está próximo da morte. A filmagem recém-divulgada é inédita porque mostra o peixe-remo nadando em seu habitat natural. Os cientistas estimam que esse exemplar media aproximadamente 2,5 metros. O maior espécime já encontrado tinha cerca de 8 metros, mas acredita-se que ele pode atingir 17 metros de comprimento e pesar até 270 quilos.

O peixe-remo (Regalecus glesne) é uma espécie rara que habita as profundezas marinhas. Em geral, é considerado um mistério para os cientistas. Contudo, acredita-se que vive em águas profundas e se alimente de plâncton, pequenos crustáceos e lulas. Credita-se a esse animal boa parte dos relatos de "monstros" marinhos feitos por pescadores. Curiosamente, segundo o Museu de História Natural da Flórida (EUA), sua carne é considerada gelatinosa e não comestível. O peixe-remo não está ameaçado de extinção.


Comentário:  Ninguém pode negar que a ciência tem grandes avanços. Quem pensava que o tubarão baleia era o maior peixe do mundo, por causa das pesquisas, fica surpreso ao ver que existe um peixe ainda maior. No futuro os cientistas podem descobrir até um planeta maior que Júpter no sistema solar, ou uma nova célula, ou novos animais, ou novas cores. Ninguém sabe o que a ciência vai descobrir no futuro. Coisas que nunca passaram pela nossa cabeça. É praticamente um mistério.