14 de Agosto de 2013•07h46 • atualizado às 14h51
Polícia usa DNA de gato para
solucionar crime
BBCBrasil.com
Pela primeira vez na Grã-Betanha o DNA de um gato é usado como prova em
um julgamento criminal. A Universidade de Leicester criou o primeiro banco de
dados de DNA de gatos para ajudar a policia numa investigação de homicídio.
Pelos de gato foram achados em uma cortina que cobria o tronco
desmembrado de um homem encontrado numa praia no sul da Inglaterra em julho. O
banco de dados, que ajudou a policia a condenar o dono do gato por homicídio,
será publicado e aperfeiçoado para ajudar em investigações criminais no futuro.
O DNA de gatos já havia sido usado em investigações nos Estados Unidos e
no Canadá.
Marcas involuntárias
Jon Wetton, que chefiou o projeto, disse: "Donos de gatos sabem que seus pelos estão absolutamente por toda parte. Isso pode ser um benefício real para a ciência forense, já que os 10 milhões de gatos da Grã-Betanha deixam marcas involuntárias nas roupas e móveis em mais de um quarto das casas do país".
Jon Wetton, que chefiou o projeto, disse: "Donos de gatos sabem que seus pelos estão absolutamente por toda parte. Isso pode ser um benefício real para a ciência forense, já que os 10 milhões de gatos da Grã-Betanha deixam marcas involuntárias nas roupas e móveis em mais de um quarto das casas do país".
A identificação genética foi descoberta por Alec Jeffreys, também da
Universidade de Leicester, em 1984. E o DNA foi usado pela primeira vez como
prova em uma investigação criminal em 1988.
Além de ser utilizado em futuras investigações, o banco de dados de DNA
de gatos poderá ser usado também em casos que não foram solucionados. Um artigo
sobre o projeto será publicado em uma revista sobre ciência forense no final
deste ano ou início do ano que vem.
"A polícia teve sorte"
Wetton disse que o banco de dados pode ser aprimorado no futuro para ser usado de forma mais eficiente. Para a estudante de doutorado Barbara Ottoloni, que trabalhou na criação do banco de dados, "a polícia teve sorte nesse caso, já que a maioria dos tipos mitocondriais são comuns quando testados com a técnica que utilizamos aqui".
Wetton disse que o banco de dados pode ser aprimorado no futuro para ser usado de forma mais eficiente. Para a estudante de doutorado Barbara Ottoloni, que trabalhou na criação do banco de dados, "a polícia teve sorte nesse caso, já que a maioria dos tipos mitocondriais são comuns quando testados com a técnica que utilizamos aqui".
O DNA mitocondrial é compartilhado por todos os gatos maternalmente
relacionados, o que significa que a polícia não poderia excluir que os pelos
vieram de outro gato.
Comentário: Puxa, isso mais parece um filme de detetives. A última coisa que alguém pensaria em fazer é usar o DNA de um gato para solucionar um crime. Mas na minha opinião, o que soluciona mesmo um crime é a inteligência do ser humano. Sem ela nunca pensariam em usar o DNA para isso. Se não tivesse lido isto eu pensaria que era coisa de Sherlock Holmes.
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