Robô criado por brasileiros é campeão em competição internacional
Alunos de engenharia têm em média 20 anos e exibem o orgulho de um feito inédito. Equipe voltou para o Rio com seis medalhas, sendo três de ouro.
Um robô criado por universitários brasileiros foi o campeão na principal categoria de uma competição internacional.
Eles são estudantes de engenharia, têm em média 20 anos e já exibem o orgulho de um feito inédito, conquistado nas últimas Olimpíadas dos Robôs, que aconteceram no início do mês, na Califórnia, nos Estados Unidos.
A equipe voltou para o Rio com seis medalhas, três de ouro, entre elas, a mais cobiçada, da categoria peso-pesado. A medalha é um robozinho, que sabe falar o nome do dono: Touro Maximus.
São cem quilos de alumínio e aço, um pouco menor que o adversário, porém, mais poderoso e com um piloto experiente.
"Conseguimos derrubar e dar as pancadas, não tem outro termo. Dar pancadas no adversário e nocauteá-lo", conta o estudante de engenheira Daniel Freitas.
Touro Maximus deu esta vitória pela primeira vez para uma equipe universitária. Mas os brasileiros têm tradição no mundo da robótica: mais de cem medalhas. Vinte e quatro de ouro em 12 anos de competições internacionais.
Entre as criações premiadas dos alunos da PUC-Rio, campeões movidos a energia solar, dançarinos e lutadores de sumô.
Desde o projeto até as batalhas, os robôs preparam os futuros engenheiros na busc apor tecnologias nacionais, que podem ser usadas, por exemplo, na indústria e na medicina.
“Vai dar a eles a experiência de um projeto real de engenharia: tem patrocínio, orçamento, prazo da competição. Tudo isso vai fazer parte de um projeto real quando entrarem no mercado de trabalho”, explica o professor Marco Antônio Meggiolaro.
Comentário:
Muito interessante, lutas de robôs. Com certeza foi um trabalho imenso dos estudantes para projetar um robô que pudesse ganhar uma luta de outros. Mas quando eu ouço a frase luta de robôs, basicamente um livro surge na minha mente. Eu começo a imaginar as máquinas descartando humanos e criando suas próprias guerras. Com o avanço da tecnologia, não há dúvidas que um dia as máquinas terão vontade própria. o problema vai ser se começarem até a questionar seu "papel" em meio a sociedade. Parece até ficção científica, mas se em 2015 os objetos podem se atacarem até um ser destruído, o que pode acontecer em 2115?
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